ENGIE busca agilizar e transformar digitalmente processos financeiros usando o SAP S/4HANA na AWS

Para abordar essas questões, a ENGIE criou o Programa Financeiro Comum (CFP), que integrou diferentes sistemas de planeamento de recursos empresariais (ERP) utilizados por várias empresas do Grupo em todo o mundo. A empresa criou um sistema financeiro centralizado e uma estrutura empresarial para simplificar os processos e criar consistência em todo o Grupo. “É imperativo que a divisão financeira tenha recursos confiáveis para medir os custos e a performance de forma consistente em todas as divisões”, afirma Langer. “Entretanto, temos um portfólio diversificado e cada empresa calcula os custos à sua maneira. Dessa forma, pode ser difícil medir e comparar dados com precisão entre duas empresas no Grupo.”

Com o desenvolvimento de uma nova solução integrada a sistemas ERP locais que transforma dados localizados em uma estrutura empresarial central padronizada na mesma instância, a ENGIE esperava fornecer medições e análises de dados mais precisas para usuários locais e centrais.

“Buscamos transformar nossos processos financeiros por meio do CFP e acreditávamos que as ferramentas que viabilizariam essa transformação começariam com o SAP, mais especificamente o SAP HANA”, explica Langer.

Devido à posição do SAP como líder no mercado de ERP e à sua ampla adoção por empresas em todo o mundo, a ENGIE optou por utilizar amplamente as ferramentas do SAP em todo o Grupo. Para a equipa financeira, o SAP foi uma componente fundamental na transformação bem-sucedida dos processos e no cumprimento da missão do CFP. A equipe financeira optou por começar a executar o SAP Business Suite on HANA em uma implementação local. No entanto, quando a equipe começou a avaliar a abordagem e as metas de longo prazo, incluindo um upgrade para o SAP S/4HANA, decidiu reavaliar a situação da hospedagem.

“O tempo e a escalabilidade foram dois dos fatores mais críticos para o CFP quando avaliamos o desenvolvimento do sistema e fizemos o upgrade da implantação do SAP para S/4HANA”, explica Langer. “Precisávamos atualizar a plataforma e, ao mesmo tempo, desenvolver uma nova solução de análise de dados e um novo modelo de negócios. Além disso, cada sistema ERP local precisava se conectar ao S/4HANA para desenvolvimento. Durante o breve período de desenvolvimento, precisávamos escalar substancialmente, o que tornou a AWS uma opção atraente para nós.”

A ENGIE já havia trabalhado com a AWS quando passou por uma transformação digital organizacional mais ampla. A equipe financeira sentiu que, considerando a experiência da empresa e os recursos técnicos comprovados da AWS para executar workloads do SAP em grande escala, a AWS seria um excelente parceiro para hospedar o ambiente de desenvolvimento do CFP.

Thierry Langer e sua equipe contrataram a AWS Professional Services e começaram a criar um caso de negócios para a migração do ambiente de desenvolvimento do CFP para a AWS.

“A AWS apresentou uma demonstração abrangente do que era possível fazer com seus produtos e serviços e, 48 horas depois, decidimos migrar nosso ambiente não produtivo para a AWS. Depois de concluirmos essa etapa, optamos por migrar também toda a nossa plataforma e o ambiente de produção”, afirma Langer. “Eu vi a diferença entre executar o SAP on-premises e na AWS. Não havia dúvidas de que a migração para a AWS seria vantajosa para nós.”

Da tomada de decisão inicial à data de lançamento, o projeto levou aproximadamente seis meses. Esse cronograma agressivo foi muito mais curto do que Langer esperava ou experimentou com projetos anteriores de escala semelhante (que levaram entre nove e 12 meses). “Fiquei bastante impressionado com o prazo de entrega de uma plataforma SAP completamente nova e complexa”, afirma Langer. “A implantação foi muito tranquila. Eu fiquei me perguntando se realmente tínhamos entrado em produção. Com esse tipo de atualização, era normal para nós esperarmos alguns erros e dificuldades, mas isso não aconteceu com a AWS. Fiquei perplexo, no sentido agradável da palavra.”

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A equipe financeira da ENGIE trabalhou em estreita colaboração com a AWS Professional Services durante cada etapa do envolvimento com a AWS e considerou a equipe do AWS Enterprise Support muito útil. “A nossa experiência de trabalho com a AWS Professional Services e o AWS Enterprise Support tem sido excelente”, afirma Langer. “A AWS Professional Services foi fundamental no projeto e ajudou a transferir sua experiência para a nossa equipe, permitindo que ela trabalhasse para alcançar a autonomia total enquanto executamos a plataforma.”

No centro da implantação do SAP da ENGIE na AWS está a instância X1e do Amazon Elastic Compute Cloud (Amazon EC2), projetada para executar bancos de dados de alta performance e workloads na memória, como o SAP HANA. Essas instâncias são baseadas em quatro processadores Intel Xeon E7 8880 v3 que oferecem até 128 vCPUs e 3.904 GiB de memória baseada em DRAM.

A equipe da AWS Professional Services trabalhou com a ENGIE para automatizar boa parte do ambiente do SAP, incluindo o banco de dados do SAP, usando o AWS CloudFormation. Atualmente, a ENGIE está executando várias soluções SAP na AWS, incluindo SAP S/4HANA, solução SAP S/4HANA para finanças centrais, SAP Fiori User Experience (UX), SAP Adobe Document Services (ADS) e SAP Content Server.

Para a equipe financeira da ENGIE, a possibilidade de reduzir duas vezes o prazo de entrega previsto na nova estrutura empresarial e de fazer upgrade da plataforma SAP para SAP S/4HANA foi extremamente benéfica para promover novos resultados e oportunidades de negócio.

“A decisão de migrar o ambiente do SAP para a AWS durante o desenvolvimento da nova estrutura de negócios e do novo sistema de análise de dados provou ser uma excelente opção para nós”, afirma Langer. “Conseguimos reduzir substancialmente o espaço utilizado por nosso banco de dados: on-premises, o banco de dados do SAP tinha 4 TB no banco de dados principal e 4 TB no banco de dados secundário. Com a mudança para a AWS, dimensionamos corretamente o banco de dados. Reduzimos o tamanho do banco de dados principal de 4 TB para 2 TB e do banco de dados secundário de 4 TB para cerca de 200 GB.” Além de cortar custos com a redução do tamanho dos bancos de dados HANA, a ENGIE conseguiu economizar eliminando a necessidade de adquirir continuamente hardware on-premises.

“Com relatórios financeiros contínuos, aumentamos a transparência dos dados para as nossas organizações empresariais”, afirmou Thierry Langer. “Também reduzimos drasticamente o tempo de integração dos novos usuários, de três para um dia, executando o SAP S/4HANA on AWS.”

A ENGIE continua trabalhando com a AWS para otimizar seu ambiente e agregar inovações à sua plataforma. Por exemplo, no momento, a equipe da AWS Professional Services está trabalhando com a ENGIE para criar uma solução de escalabilidade automática personalizada para a aplicação SAP usando os serviços AWS Lambda, Amazon Athena e Amazon DynamoDB.

“Atualmente, a nossa equipe é a única dentro da ENGIE que executa o S/4HANA. Como o primeiro caso de uso da empresa para a execução do S/4HANA na AWS, demonstramos o que é possível”, afirma Langer. “Continuamos a manter o foco na digitalização e na geração de insights baseados nos dados e sentimos que é uma enorme vantagem executar o S/4HANA na AWS.”

Saiba mais sobre a execução do SAP S/4HANA na AWS.